Dia 08/08 às 18:15 +- a Alê me ligou dizendo que a bolsa havia rompido. Falei inbox pelo face com minha amiga doula Carla sobre a bolsa rota e seguindo seus conselhos resolvi partir logo, rs. Cheguei lá por acho que era quase 20:30hs, ela ficou um pouco na bola pra relaxar e pulou na mesma pra ver se o baby abaixava mais. As contrações estavam irregulares. Tiramos fotos rs. Por estar com a bolsa rota e pelo sistema obstétrico do SUS não ser favorável a atender de boa uma gestante assim, preferimos ir para o hospital. Era perto e a Alê quis ir andando, também para ver se o trabalho de parto engrenava. Fomos tranquilas enquanto aos poucos a bolsa vasava rs
Depois de estar com a ficha na mão, logo ela subiu para
ser examinada, não pude ir com ela :/
Ela foi internada para indução do parto com soro. E ali
iniciava-se o caminho dolorido que iria trazer sua filha (até então) para o
mundo – o lado de fora <3
Fiquei na recepção aguardando me chamarem para acompanhar
o parto. Enquanto eu só imaginava o que
ela estava passando, orava em pensamento e mandava todas as boas vibrações,
para ela aguentar firme aquelas dores e que fosse rápido esse processo.
Ouvi: “Familiar da Alessandra” \o/ eu !!!! rs
Subi para o C.O. para acompanha-la, no Centro Cirúrgico (“?”
pensei, depois de ouvir um médico falar).
Ali do outro lado da sala estava a Alê deitada com os
braços esticados se preparando para mais uma cirurgia. Sim, foi sua segunda
cesária, pelo o mesmo motivo: bebê pélvico.
Depois de algumas horas em TP em um exame de toque
desconfiaram que o bebê estivesse sentado e correram para cesária.
Quando entrei na sala o Alessandra disse que a Melissa
estava sentada, que estava aliviada sem as dores e que deu vontade de chorar quando
soube que seria cesária. Conversamos um pouquinho enquanto a cirurgia estava
sendo feita, recapitulamos o que ela passou: semanas em pródromos doloridos e
falsos avisos de que a Mel viria; bolsa rota em casa e trabalho de parto
induzido (que doe muito, quem já passou, sabe). HOUVE a tentativa do PN, mas
infelizmente por falta de capacitação médica, sabemos bem que bebê pélvico
acaba em cirurgia na maior parte do atendimento do SUS e particular.
Alessandra fez a parte dela, preparou seu corpo e seu
psicológico para o parto, o final em cirurgia não foi culpa dela e muito menos
do bebê.
É por isso que falamos tanto em “mudança obstétrica já!!!”
Voltando a cirurgia, nasceu UM MENINO (onde as USG
apontavam até então menina), às 2:04 da madrugada. Fiquei chateada que não
mostraram o bebê para ela assim que nasceu. Foram 3.295 gr de gostosuras distribuídos
em 48 ½ cm,
com apgar de 9/10.
Depois de tirar fotos do baby, fui me despedir da Alê e
ir embora porque também não poderia
acompanhar o pós parto com eles.
Resumão:
39 semanas 3/7
1 mês e uma semana em pródromos
8 horas de bolsa rota
+- 3 horas de indução com oxitocina (sorinho)
Cesária: motivo bebê pélvico
Obs.: Durante as dores a Alê me disse que pediu para ir ao chuveiro, andar, sentar, enfim se mexer para aliviar as mesmas! (fiquei orgulhosa) <3
Sucesso na amamentação <3
Sim, perguntaram p/ ela o porque demorou 4 horas depois que a bolsa rompeu p/ ir ao hospital. Ela respondeu que estava esperando sentir mais dores, pelo menos não pertubaram muito quanto a isso. rs
Sim, perguntaram p/ ela o porque demorou 4 horas depois que a bolsa rompeu p/ ir ao hospital. Ela respondeu que estava esperando sentir mais dores, pelo menos não pertubaram muito quanto a isso. rs
E essa foi minha primeira doulagem assistindo um nascimento!
Em dos encontros com a Indryd (familiarizando com a bola) rs
Relaxando na bola antes de ir para maternidade
Com os outros 3 filhos da Alessandra antes de ir para maternidade
Nasce Benjamim dia 09/08/2013 às 2:04
Seja bem vindo Benjamim
As primeiras fotos tiradas pela Doula <3
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